Projeto Àgua+Barata

Reduzir a cota mínima de consumo de água e sua tarifa em 50%.

Observo a muito tempo que meu consumo de água é muito pequeno pelo valor que pago. Tenho direito de consumo de 10 mil litros de água mês, pagando em torno de R$ 30,00 (Mês de Agosto de 2012) por este volume.
Tenho consumido entre 3 mil e 5 mil litros de água por mês, deixando assim um excedente variado entre 5 mil e 7 mil litros de água e podendo assim gastar mais sem necessidade, o que não é ecologicamente correto.  

 Visando esta variação, trago como proposta a redução de consumo mínimo de água em 50%, veja como:
Manter a atual cota mínima doméstica de consumo de água de 10 mil litros e seu respectivo valor de tarifa (em torno de R$ 30,00) e criar outra onde quem consumir até 50% deste volume (5mil litros de água) desta cota também terá reduzido seu valor pago em 50% (em torno de R$ 15,00). Está proposta será avaliada também para atender o comércio em geral e tem também como objetivo diminuir o desperdício de água e fazer economia no valor pago da tarifa.
A natureza ganha e você também!!!
Juntos somos fortes!!


Atualização da proposta: 2016
Esta proposta tem no ano de 2016 uma alteração no que se diz respeito a redução de valores, ou seja, queremos que seja cobrado o consumo real da conta de água.
Pagar somente o que se consome.
Isso gera economia real no bolso do consumidor e a natureza agradecerá mantendo os níveis de água nos reservatórios.


Enilson Fernandes

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Escassez de água pode gerar conflitos no futuro
Sábado, 17 Março 2012 10:50

A previsão é que nesse ano, 2,3 bi de pessoas suplementares não terão acesso à água 

A escassez de água no futuro poderá aumentar os riscos de conflitos no mundo, afirmam especialistas que participam do Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França.
Apesar da quantidade de água disponível ser constante, a demanda crescente em razão do aumento da população e da produção agrícola cria um cenário de incertezas e conflito, segundo especialistas.
A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) diz que a demanda mundial de água aumentará 55% até 2050.
A previsão é que nesse ano, 2,3 bilhões de pessoas suplementares – mais de 40% da população mundial – não terão acesso à água se medidas não forem tomadas.
"O aumento da demanda torna a situação mais complicada. As dificuldades hoje são mais visíveis e há mais conflitos regionais", afirma Gérard Payen, consultor do secretário-geral da ONU e presidente da Aquafed, federação internacional dos operadores privados de água.
Ele diz que os conflitos normalmente ocorrem dentro de um mesmo país, já que a população tem necessidades diferentes em relação à utilização da água (para a agricultura ou o consumo, por exemplo) e isso gera disputas.
Problemas também são recorrentes entre países com rios transfronteiriços, que compartilham recursos hídricos, como ocorre entre o Egito e o Sudão ou ainda entre a Turquia e a Síria e o Iraque.
Brasil x Bolívia
O Brasil também está em conflito atualmente com a Bolívia em razão do projeto de construção de usinas hidrelétricas no rio Madeira, contestado pelo governo boliviano, que alega impactos ambientais.
Tanto no caso de disputas locais, que ocorrem em um mesmo país, ou internacionais, a única forma de solucionar os problemas "é a vontade política", segundo o consultor da ONU.
O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) Vicente Andreu, que também participa do fórum em Marselha, acredita que hoje existe maior preocupação por parte dos governos em buscar soluções para as disputas.
"O problema dos rios transfronteiriços é discutido regularmente nos fóruns internacionais. Aposto na capacidade dos governos de antecipar os potenciais conflitos".
Durante o fórum, que termina neste sábado, o Brasil defendeu uma governança global para a água e a criação de um conselho de desenvolvimento sustentável onde a água seria um dos temas tratados de maneira específica.
"A água está sempre vinculada a algum outro setor, como meteorologia, agricultura ou energia. Achamos que ela tem de ter uma casa própria para discutir suas questões", diz Andreu.
Direito universal
Na declaração ministerial realizada no fórum em Marselha, aprovada por unanimidade, os ministros e chefes de delegações de 130 países se comprometeram a acelerar a aplicação do direito universal à água potável e ao saneamento básico, reconhecido pela ONU em 2010.
No fórum internacional da água realizado na Turquia em 2009, esse direito universal ainda era contestado por alguns países.
Os números divulgados por ocasião do fórum mundial em Marselha são alarmantes. Segundo estudos de diferentes organizações, 800 milhões de pessoas no mundo não têm acesso à água potável e 2,5 bilhões não têm saneamento básico.
Houve, no entanto alguns progressos: o objetivo de que 88% da população mundial tenha acesso à água potável em 2015, segundo a chamada meta do milênio, já foi alcançado e mesmo superado em 2010, atingindo 89% dos habitantes do planeta.
Mas Gérard Payen alerta que o avanço nos números globais ocultam uma situação ainda preocupante.
"Entre 3 bilhões e 4 bilhões de pessoas não têm acesso à água de maneira perene e elas utilizam todos os dias uma água de qualidade duvidosa. É mais da metade da população mundial", afirma.
Ele diz que pelo menos 1 bilhão de pessoas que têm acesso à água encanada só dispõem do serviço algumas horas por dia e que a água não é potável devido ao mau estado das redes de distribuição.
Segundo Payen, 11% da população mundial ainda compartilha água com animais em leitos de rios.
De acordo com a OMS, sete pessoas morrem por minuto no mundo por ingerir água insalubre e mais de 1 bilhão de pessoas ainda defecam ao ar livre.

 
Fonte: BBC Brasil

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